Nódulos tireoidianos. O que fazer?

JOELMA MAGALHÃES

Nódulos tireoidianos são muito comuns. Estão presentes em mais de 60% das pessoas e a maioria são benignos. Eles podem ou não alterar o funcionamento da glândula. A grande maioria não altera, por isso não existe uma medicação para os mesmos.

A maioria dos nódulos, tanto benignos quanto malignos são descobertos em exames de rotina, a não ser quando são grandes, visíveis ou palpáveis ou ainda quando causam dificuldades para engolir, sensação de aperto, rouquidão e mais raramente dor.

O exame de ultrassom deverá ser realizado por um médico radiologista/ultrassonografista experiente e requer um aparelho moderno, com transdutores de alta resolução e com Doppler colorido para avaliar o padrão de vascularização do nódulo.

Quando encontramos um nódulo no exame ultrassonográfico, avaliamos todas as características do mesmo e colocamos numa tabela para classificá-los, a fim determinar o risco de malignidade.

A tabela mais utilizada para esta classificação é a do TIRADS ACR, elaborada pelo Colégio Americano de Radiologia.

O TIRADS vai de 1 a 5, sendo o 1 benigno e o 5 com alta suspeição para malignidade; e orienta a conduta baseando-se no valor juntamente com as dimensões do nódulo.

A PAAF – punção aspirativa com agulha fina é um procedimento guiado pelo ultrassom, na qual introduzimos uma agulha fina no nódulo para o diagnóstico! É um procedimento seguro e bem tolerado pelos pacientes.

Dra. Joelma Magalhães é médica radiologista, atua no IDAPI – Instituto de Diagnóstico Avançado por Imagem, Cadim – Hospital São Matheus e coordena o setor de mamografia e ultrassonografia do HCan há 15 anos.

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FONTE : ReporterMT