Entre as pessoas sancionadas pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac), que responde ao Departamento do Tesouro, está Enrique Dann Esparragoza Rosas, acusado por Washington de transferir o lucro com as drogas dos Estados Unidos para o México por meio de um esquema de câmbio de dólares por pesos mexicanos.
Entre os clientes de Esparragoza estão os quatro filhos de Joaquín “El Chapo” Guzmán, ex-líder do Cartel de Sinaloa preso nos Estados Unidos, e a facção liderada por Ismael “El Mayo” Zambada.
Também foram alvo de sanção Alan Viramontes Sesteaga, membro do Cartel de Sinaloa, Salvador Díaz Rodríguez e Israel Daniel Paez Vargas. Completam a lista Alberto David Benguiat Jiménez e Christian Noe Amador Valenzuela, um dos seus sócios.
A organização de Benguiat usa uma rede de empresas de fachada para esconder a origem do dinheiro que movimenta a partir dos Estados Unidos. Washington sanciona várias delas: Scatman and Hatman Corp S.A.P.I, Personas Unidas Hoas S.A.P.I., Grupo Zipfel de México S.A., Grupo Unter Empresarial S.A., Productions Pipo S. De R.L. e Vindende Group S.A.
Como resultado das sanções do Ofac, todos os bens e participações das pessoas afetadas que estiverem nos Estados Unidos ou em poder ou sob o controle de americanos ficam bloqueados. Além disso, a Rede de Investigação de Crimes Financeiros (FinCEN) do Tesouro emitiu um alerta para pedir às instituições que aumentem os cuidados diante da transferência de grandes quantias de dinheiro em espécie.
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noticia por : UOL