quarta-feira, 2, abril , 2025 05:52

Esquerda ensaia 'ato do batom' para engajar militância contra anistia

“O que faltou para cada uma das moças que seguem ser ver seus filhos, privadas de condições mínimas de dignidade, no sistema penitenciário medieval que é o do nosso país? Talvez tenha faltado um batom. Essa moça deu uma sorte danada. Então nós temos que recomendar aos nossos, nas nossas manifestações, não vamos esquecer o batom”, discursou.

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, sugeriu um “mutirão do batom para que as 40 mil mulheres presas possam ser ouvidas”.

Dirceu defendeu que a esquerda envolva a classe média e dispute as ruas.

A ditadura militar instituiu o AI-5 [que endureceu a pressão] não foi por causa da resistência armada, que existia realmente. Foi porque as greves e o movimento operário tinham começado a se levantar.
José Dirceu, ex-ministro

E a classe média toda já estava contra a ditadura. Aliás, a mesma classe média que nos deu a vitória agora em 2022, de direita, liberal, mas antibolsonarista. Nós temos que nos manifestar —500, mil, 2.000, 10 mil, 100 mil [pessoas], não interessa. Temos que disputar as ruas”, declarou sob aplausos.

O ex-ministro ironizou a resistência da elite ao projeto do governo Lula de isentar de Imposto de Renda quem ganha até R$ 5.000 e aumentar a taxação sobre as camadas mais abastadas.

noticia por : UOL