segunda-feira, 28, abril , 2025 05:17

O planejamento pessoal deveria ser ensinado na escola?

O que falta não é conteúdo. É uma estrutura interna. É clareza sobre o que queremos, sobre o que nos move e sobre como transformar intenção em ação com consistência.

Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a capacidade de planejar e se autorregular é uma das principais competências do século XXI. Isso não é teoria: jovens que desenvolvem autogestão e visão de longo prazo têm maior chance de concluir ciclos escolares, acessar oportunidades e ter saúde mental mais estável. E ainda assim, planejamento pessoal continua fora da maior parte dos currículos escolares.

É como se disséssemos: “Viva com propósito, escolha bem seu futuro, não desista da escola, mas… se vira aí.”

A consequência disso é visível. Basta conversar com um jovem de 16, 17 anos e perguntar o que ele quer da vida. Muitos respondem com um “não sei” carregado de medo e frustração. Outros citam profissões por pressão externa, não por real identificação. Alguns até têm sonhos, mas não têm ideia de por onde começar. Sentem-se perdidos, atrasados, desconectados de si mesmos — num mundo que exige cada vez mais respostas e ação.

Enquanto isso, em países como Japão, Finlândia e Estônia, os estudantes aprendem desde cedo a olhar para dentro, traçar metas, avaliar seu desempenho, revisar o que funcionou e o que não funcionou. Eles crescem com uma mentalidade construtiva: a vida é uma jornada, e cada decisão deve ser feita com consciência, com intenção.

Por que ainda não ensinamos isso por aqui?

Imagine como seria se cada adolescente aprendesse a mapear seus interesses, identificar seus valores, escrever seus objetivos de forma clara, dividir metas em etapas menores, e organizar sua rotina com leveza. Imagine se ele tivesse um espaço para refletir sobre suas emoções, revisar sua semana, celebrar conquistas e ajustar o que for necessário. Essa pessoa não só se sentiria mais confiante, mas teria muito mais chance de construir uma trajetória coerente com quem é.

A boa notícia é que isso já é possível. E não exige uma revolução – exige estrutura, linguagem acessível e uma ferramenta certa.

É exatamente por isso que criamos a U.GO. Um aplicativo que ensina, na prática, aquilo que a escola ainda não ensina: clareza, organização pessoal e autonomia.

Na U.GO, o jovem começa por onde deveria: o sonho grande. A partir disso, ele constrói seus objetivos de médio e curto prazo, monitora sua evolução com o Gráfico da Vida, organiza seus compromissos com o Planejamento Semanal, e se compromete com pequenas ações que geram progresso real. Tudo isso de forma simples, visual e conectada com a vida dele.

Não é um planner digital. É um espaço de reflexão ativa, que guia o usuário a sair do piloto automático e começar a construir o futuro que ele deseja – com ferramentas que cabem na rotina e na realidade dos jovens brasileiros.

Planejamento pessoal não deveria ser um privilégio de quem teve orientação em casa ou fez um curso pago. Deveria ser base, fundamento, pilar. Porque quando uma pessoa aprende a se planejar, ela começa a se sentir no controle da própria vida. E isso muda tudo.

Por enquanto, talvez a escola ainda não ensine.

Mas a gente pode começar por aqui.

Se você acredita que clareza é o primeiro passo para mudar o mundo, experimenta a U.GO. Comece com um sonho. A gente te ajuda a construir o resto.

noticia por : UOL