Mas o cartel contempla um aumento mais significativo, segundo a Bloomberg, que cita fontes próximas ao assunto.
“A Arábia Saudita está irritada com o Cazaquistão, que produziu 300 mil barris por dia a mais do que sua cota”, destaca Bjarne Schieldrop, analista da SEB.
Ao abrir as torneiras, Riade, cuja voz é a mais influente dentro da Opep+, na verdade estaria pressionando os membros que excedem suas cotas, ao fazer cair os preços e reduzir seus lucros.
Também são mencionadas outras razões para explicar este importante aumento previsto da produção, como uma demanda de petróleo “que cresce fortemente no verão no Oriente Médio”, lembra Schieldrop, e ainda a pressão do presidente americano Donald Trump sobre a Opep em janeiro para reduzir os preços e combater a inflação em seu país.
Apesar desses temores, o preço do petróleo não caiu significativamente nesta sexta-feira, “apoiado por fatores geopolíticos”, aponta Thu Lan Nguyen, do Commerzbank.
A analista cita, entre outros, a suspensão das operações de extração na Venezuela por parte da Chevron devido à expiração da licença de exploração concedida pelo governo dos Estados Unidos.
noticia por : UOL