A sessão ordinária realizada na Câmara de Apucarana na noite de segunda-feira (3) foi acalorada e contou com uma confusão, em que um manifestante – contrário a um projeto de lei que concede título de cidadão honorário ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – foi retirado coercitivamente do local.
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A sessão teve que ser interrompida em vários momentos por conta da manifestação do público presente, parte contrária, parte favorável ao projeto, que acabou sendo aprovado em primeira discussão, com dois votos contrários. O professor Carlos Roberto Dias, inclusive, foi retirado da plateia durante momentos mais acalorados da discussão.
Em entrevista ao TNOnline, ele criticou as atitudes do vereador Danylo Acioli (MDB), presidente da Casa, durante a sessão. “Ele ficou batendo boca ali com a plateia. Aí fica falando que é democrático, que é para o povo vim. Ele estava humilhando as pessoas, essa é minha indignação”, disse o professor, que também reclamou sobre a forma que foi retirado da Câmara. “Eu só exigi respeito com as pessoas que estão aqui”, completou.
Em resposta, Acioli afirmou que o manifestante foi retirado da Casa pelo tumulto que estava causando. “Quando me manifestei, foi na condição de coautor do projeto e não como presidente. Em nenhum momento discuti com ele, em verdade, nem o conheço. A manifestação sempre foi aceita e respeitada na Câmara, o excesso que não pode existir. Eu repreendi os excessos de todos os lados, independentemente se a posição era favorável ou contrária ao projeto. Ele foi retirado pelo excesso que gerava tumulto e não pela mera manifestação. E, por fim, eu estou à disposição para o diálogo com ele ou com qualquer outro que queira conversar”.
Veja o momento que o professor foi retirado da Câmara:
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noticia por : UOL