Em declarações nesta terça ao jornal paraguaio ABC, Rolón contou que, no final de 2024, um advogado e ex-juiz, cujo nome foi omitido, “apresentou um documento propondo a entrega [de Marset] com base em um acordo de concessões para ele”.
A proposta implicava que Marset “se entregasse à Justiça e que sua esposa fosse liberada de todas as acusações”, detalhou.
“Dissemos a ele que é impossível chegar a um acordo com um fugitivo sobre nada, mas garantimos que, se ele se entregar, será tratado como deve ser, com todas as garantias que a Constituição e as leis oferecem”, assegurou o procurador-geral, que esclareceu que “não foi nenhuma conversa séria porque, na verdade, [Marset] nem sequer está no país”.
Rolón falou após a divulgação de uma carta atribuída a Marset nesta terça-feira pela rádio Carve do Uruguai.
Na carta, Marset fala dos governos de Uruguai, Bolívia e Estados Unidos e se estende especialmente sobre o do Paraguai: “Eu sei muitas coisas. Talvez por isso, quando meus advogados falaram com o procurador-geral do Paraguai para que eu me entregasse e deixassem de incomodar minha família, não aceitaram”, afirma.
A carta acusa as autoridades do Paraguai de montar uma perseguição política e judicial contra sua família e “de se beneficiar do mesmo narcotráfico que dizem combater”.
noticia por : UOL