O homem morreu após a queda. A filha, que o acompanhava no voo, ficou gravemente ferida. Ambos foram resgatados inconscientes da aeronave e levados para o Hospital João 23, em Belo Horizonte.
Comandantes são obrigados a comunicar condições de saúde que possam afetar a segurança do voo. As doenças e os remédios que usava, no entanto, não foram listados no último termo de responsabilidade assinado por ele.
Piloto informou apenas o uso de medicamento para pressão e de lentes para correção visual. A perícia concluiu ainda que o médico não usava óculos ou lentes de contato durante o voo do acidente.
“Piloto estava excessivamente calmo, inclusive com alguma letargia, dando a impressão de fala arrastada”, informou a Cenipa. A situação foi identificada durante a análise de conversas entre ele e a torre de controle. Os sintomas, segundo o laudo, podem “indicar algum comprometimento cognitivo”.
Por pressão da família, médico costumava voar acompanhado
Desde 2018, familiares exigiam que o médico levasse pilotos mais experientes em seus voos. Pressão teria começado depois de um incidente.
noticia por : UOL