Chefe do MP pede condenação máxima para mulher que matou adolescente grávida: “Choca qualquer ser humano”

APARECIDO CARMO

DO REPÓRTERMT

O Procurador-geral de Justiça, Rodrigo Fonseca, chefe do Ministério Público Estadual, defendeu pena máxima para Nataly Helen Martins Pereira, assassina confessa da adolescente Emelly Beatriz Azevedo Sena, de 16 anos, que estava grávida de nove meses.

“Na hora de fazer a dosimetria da pena, a gente espera que o Poder Judiciário leve em conta toda a crueldade do crime, porque a pena sempre varia entre os limites mínimos e máximos, e num caso desses é para se aproximar muito da pena máxima”, disse em conversa com a imprensa.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Rodrigo Fonseca disse que a brutalidade do crime assusta e choca a sociedade. Ele disse que o Ministério Público vai adotar “medidas drásticas” dentro da lei para que a criminosa seja punida com rigor.

“O que a gente pode fazer agora, como Ministério Público, é tomar medidas mais drásticas possíveis e aplicar a legislação tanto processual quanto penal para que seja punido severamente esse absurdo que aconteceu”, afirmou.

LEIA MAIS – Filha de adolescente assassinada recebe alta e já está em casa com o pai e a avó materna

“É um crime que choca a sociedade, choca qualquer ser humano ver tamanha crueldade e tamanho absurdo”, disse.

O crime ocorreu na quarta-feira (12), mas veio à tona na quinta-feira (13).Nataly Helen Martins Pereira atraiu a menor até a casa do irmão, no Jardim Florianópolis, em Cuiabá, sob o pretexto de fazer uma doação de roupas para sua bebê, que estava para nascer.

No local, Emelly foi surpreendida, imobilizada, teve a barriga cortada e a filha tirada do ventre. Em seguida a vítima foi enterrada em uma cova rasa.

O crime foi descoberto quando a assassina foi até o Hospital Santa Helena, para conseguir a documentação médica necessária para registrar a criança. Ela estava acompanhada do marido e tentou enganar a equipe do hospital para que eles acreditassem que ela teve o parto em casa.

Os médicos não acreditaram na história e chamaram a polícia. Poucas horas depois o corpo da adolescente foi encontrado e a assassina presa. Outros três homens são investigados, mas ainda não há elementos que sustentem um pedido de prisão.

FONTE : ReporterMT