Pela tarde Policiais tiraram fotos da área de mata perto da casa que fica na zona rural de Cajamar. Na semana passada, peritos encontraram vestígios de sangue no banheiro — o que pode indicar que o local foi usado de cativeiro para Vitória. A confirmação só deve vir com os resultados de exames de DNA.
Além desse conteúdo do celular de Maicol, a polícia teve acesso a imagens dessa câmera de segurança, de uma escola em Cajamar. Ela flagrou um carro prata, muito parecido com o de Maicol, que pode desmentir o que ele disse à polícia: que estava em casa na noite do crime.
Nas imagens, é possível ver o carro às duas e às cinco da madrugada. O local fica perto do ponto de ônibus onde Vitória desembarcou e também da casa de Maicol. A polícia acredita que ele pode não ter agido sozinho para desovar o corpo da jovem. Um rapaz conhecido como “Daniel do Rodeio”, que aparece no inquérito como testemunha, foi prestar depoimento e disse à polícia que estava num bar na noite do crime. O proprietário confirmou que ele passou por lá.
Laudos importantes devem ser concluídos essa semana. Além do exame de DNA dos vestígios de sangue na casa de Maicol, resultados devem apontar se um fio de cabelo e manchas de sangue encontrados no carro do rapaz são de Vitória.
O que aconteceu?
Dois homens em um carro pararam brevemente para conversar com ela. Desconfiada da abordagem, a jovem enviou mensagens para uma amiga, expressando seu desconforto com a atitude da dupla.
Enquanto ela ainda estava no local, outros dois homens chegaram ao ponto e também permaneceram ali. Os três embarcaram no ônibus, mas, segundo Vitória, eles teriam descido antes dela.
De acordo com o depoimento do motorista do ônibus, ela desceu sozinha no mesmo local de sempre, em uma estrada de terra do bairro Ponunduva, região de chácaras onde vivia com a família. Esse foi o último lugar onde foi vista.
Quando Vitória foi encontrada?
O corpo de Vitória foi encontrado na tarde de quarta-feira (5) em uma área de mata fechada em Cajamar, a cerca de 5 quilômetros de sua casa, já em estado avançado de decomposição. Ela foi identificada pelos familiares através de uma tatuagem de borboleta na perna e um piercing no umbigo.
noticia por : UOL