sábado, 19, abril , 2025 04:37

Líderes da Celac se reúnem em Honduras para discutir meios de diminuir a dependência dos EUA

Existe uma espécie regra tácita de rotatividade entre os continentes para quem vai ocupar o posto, que o Brasil espera que seja cumprida. E, ao apresentar uma candidatura única, fica mais fácil de se controlar esse processo e garantir que a vaga é da América Latina.

Isso é fundamental para a região em um momento em que Trump tenta minar as instituições multilaterais globais, quando há questões de precisam ser discutidas já como o combate à mudança do clima, desigualdades sociais e a própria reforma da governança destes organismos. Aliás, todos estes temas serão discutidos com foco na integração regional.

O Brasil não tem necessariamente nomes de sua preferência. Este é um assunto que será discutido entre os países da Celac se a proposta for aceita. Mas há nomes fortes como o da poderosa primeira-ministra de Barbados, Mia Mottley, o da ex-presidente do Chile Michelle Bachelet, e o da ex-vice-presidente da Costa Rica, Rebeca Grynspan, que disse recentemente que “esta é a vez da América Latina”.

Temas caros ao Brasil, como segurança alimentar e o fundo de adaptação às mudanças climáticas, também estão na lista de prioridade da cúpula, assim como a integração do bloco com países de fora da região ? como China e União Europeia. São os chamados diálogos extra-regionais.

Aliás, este ano, está prevista para maio a nova edição do Fórum Celac-China, que completa 10 anos este ano, e acontecerá em Pequim. O presidente Lula foi convidado a participar e deve aproveitar a viagem para nova visita de Estado à China.

noticia por : UOL