O papa Francisco morreu na manhã desta segunda-feira (21), no Vaticano, aos 88 anos. De acordo com o Vaticano, ele sofreu um AVC, entrou em coma e teve um “colapso cardiorrespiratório” na residência de Santa Marta, onde vivia. Os ritos fúnebres devem se estender por nove dias, seguindo orientações expressas por ele no testamento.
Jorge Mario Bergoglio ainda se recuperava de uma pneumonia, depois de ter ficado 38 dias internado entre fevereiro e março. No domingo (20), ele surpreendeu os fiéis ao fazer uma aparição na sacada da Basílica de São Pedro e ao circular de papamóvel após a bênção do domingo de Páscoa. Na mensagem, pediu o fim de guerras e crises humanitárias.
O primeiro papa latino-americano liderou a Igreja Católica por 12 anos. Sem chegar ao status de revolucionário, mas abandonando o rigor doutrinário dos antecessores, defendeu uma instituição que desse atenção aos pobres, aos refugiados e à crise climática.
Também abriu caminho para debates sobre os divorciados, a população LGBTQIA+ e as mulheres. E dedicou atenção ao crescimento do catolicismo fora do eixo europeu, com viagens e nomeações de cardeais. Por essas políticas, enfrentou a oposição de católicos conservadores.
No episódio desta terça-feira (22), o Café da Manhã trata da morte do papa Francisco. O colunista da Folha Reinaldo José Lopes discute o legado do primeiro pontífice latino-americano e analisa o futuro da Igreja Católica.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelo jornalista Gustavo Simon, com produção de Daniel Castro, Gustavo Luiz, Laura Lewer e Maurício Meireles. A edição de som é de Raphael Concli.
noticia por : UOL