Em entrevista ao jornal Tribuna do Norte, o filho de Geisa, o estudante Yago Smith, explica que no dia 13, um domingo, a família recebeu uma encomenda deixada por um entregador com um urso rosa e alguns chocolates. Junto, veio uma carta com uma mensagem. “Ela pensou que fosse de algum ex-namorado, então comeu os chocolates, e estava tudo bem”, disse.
No dia seguinte, foi a vez de chegar um açaí na casa dela, também por um entregador em uma moto. Quando foi à noite, ela pegou a encomenda que havia guardado na geladeira, dividiu com Yohana, e ambas comeram.
Pouco depois, elas passaram mal e foram levadas à UPA. Lá, Yohana —que é filha de uma prima de Geisa— foi atendida, mas não resistiu e morreu. Geisa também foi atendida, mas foi medicada e liberada porque os médicos entenderam que o mal-estar seria fruto da dor gerada pela perda da garota.
No dia seguinte, 15 de abril, outra encomenda chegou com açaí, e ela voltou a comer no início da tarde, quando voltou a passar mal, dessa vez com mais gravidade. Na UPA, diante da complexidade do caso, ela foi entubada e levada para internação no hospital de Macaíba.
A partir daí, diante da suspeita dos médicos que se tratava de um caso de envenenamento, a família passou a desconfiar dos açaí e fizeram um boletim de ocorrência na polícia no dia.
A Polícia Civil afirmou à coluna que está investigando o caso, que já ouviu testemunhas, mas ainda não há confirmação de que se trata de um caso de envenenamento.
noticia por : UOL