Os países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, e Israel suspeitam que o Irã busca desenvolver armas nucleares.
Teerã rejeita essas acusações e defende seu direito ao desenvolvimento nuclear para fins civis.
Ao ser questionado se os europeus foram efetivamente excluídos das negociações, o ministro francês respondeu que eles haviam “coordenado muito de perto o cronograma de negociações, já que, em poucas semanas, se não chegarmos a um acordo com o Irã sobre uma redução significativa, verificável e sólida de seu programa nuclear, os europeus voltarão a aplicar as sanções que suspenderam há 10 anos, quando o acordo foi alcançado”.
“E, é claro, não hesitarei nem por um segundo, já que nenhum acordo foi alcançado”, afirmou.
Barrot fez essas declarações após se reunir nesta quinta-feira com seu par americano, Marco Rubio, no Departamento de Estado.
França, Alemanha e Reino Unido, junto com China e Rússia, fazem parte do acordo de 2015 com o Irã, que estabelece um marco para as atividades nucleares da república islâmica em troca do levantamento de sanções internacionais.
noticia por : UOL