“Eles são uma ameaça direta aos interesses de segurança nacional dos EUA em nossa região”, disse o Secretário de Estado Marco Rubio em um comunicado, acrescentando que o fornecimento de apoio material ou recursos às gangues pode levar a “acusações criminais e inadmissibilidade ou remoção dos Estados Unidos”.
O conflito entre as gangues no Haiti teve pouca resposta internacional, enquanto os países vizinhos, inclusive os EUA, continuaram a deportar migrantes de volta para a nação caribenha, apesar dos pedidos das Nações Unidas para que não o fizessem devido a preocupações humanitárias.
Mais de 1 milhão de pessoas foram deslocadas pelo conflito, e dezenas de milhares mais nas últimas semanas, à medida que a violência se espalhou para o centro do Haiti, forçando mais instalações de saúde a fecharem suas portas e empurrando mais pessoas para uma grave insegurança alimentar.
O congelamento do financiamento dos EUA para os esforços de segurança e o desmantelamento da agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional, além de outros cortes, também complicam a situação.
Os EUA já havia designado como organizações terroristas globais, em fevereiro, a gangue Tren de Aragua da Venezuela, assim como vários outros grupos do crime organizado da América Latina, incluindo o Cartel de Sinaloa do México.
Posteriormente, o governo dos EUA invocou uma lei raramente usada em tempos de guerra para designar a Tren de Aragua como “inimigos estrangeiros”, resultando na deportação sem o devido processo de muitos venezuelanos para uma prisão controversa em El Salvador, que está sendo paga para mantê-los presos.
noticia por : UOL