terça-feira, 13, maio , 2025 07:23

Inocente, britânico é solto após 38 anos preso injustamente: 'Perda de vida desumana e terrível'


Peter Sullivan, de 68 anos, que tinha 30 anos quando foi condenado por assassinato. Ele contestou sua condenação várias vezes, sem sucesso. Peter Sullivan, solto após ficar preso injustamente por 38 anos, na época de sua prisão
Merseyside Police / Divulgação
Um homem foi declarado inocente pela Justiça britânica nesta terça-feira (13) após passar 38 anos na prisão pelo assassinato de uma mulher em 1986, tornando-se a vítima de um erro judicial que passou mais tempo em reclusão no Reino Unido.
Peter Sullivan, de 68 anos, que tinha 30 anos quando foi condenado, havia contestado sua condenação várias vezes, sem sucesso.
Ele foi preso um mês depois que Diane Sidwell, de 21 anos, foi assassinada em agosto de 1986 e encontrada morta em Bebington, no noroeste da Inglaterra, a cerca de 10 quilômetros de Liverpool.
O Tribunal de Apelação de Londres o absolveu nesta terça, sinalizando que o DNA encontrado na vítima não correspondia ao seu.
Em uma declaração lida por sua advogada, Sarah Myatt, do lado de fora do Royal Courts of Justice, Sullivan disse que não estava “enojado” ou “amargurado”, mas afirmou:
“Perdi minha liberdade há quatro décadas por um crime que não cometi. O que aconteceu comigo foi muito injusto, mas isso não diminui a gravidade do que aconteceu… Foi uma perda de vida desumana e terrível”.
Para a advogada, com essa decisão, “finalmente foi feita justiça e sua condenação foi anulada”. Myatt classificou a decisão como “um momento sem precedentes e histórico”.
“Ele suportou quase 40 anos na prisão por um crime verdadeiramente horrível que não cometeu”, reiterou.
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Fonte: G1